No dia 19 de junho de 2014, Mossul caiu sob controlo do autodeterminado Estado Islâmico. A conquista da segunda cidade do Iraque, marcou o início de
No dia 19 de junho de 2014, Mossul caiu sob controlo do autodeterminado Estado Islâmico. A conquista da segunda cidade do Iraque, marcou o início de um ano de terror, como denuncia a “Amnistia Internacional”: http://bit.ly/1Ta7vjj no relatório publicado esta quarta-feira.
A espiral de violência em que o país mergulhou, com o exército dos jihadistas, de um lado, e das forças do governo, apoiadas pelas milícias xiitas do outro, deixa pouca margem para o restabelecimento da normalidade.
Da vida em Mossul poucas imagens chegam. As que se vêem são alegadamente dos residentes que estarão a festejar a conquista de Ramadi pelo EI (obrigados, certamente). A propaganda é uma arma de guerra, e não há confirmações sobre o que chega das zonas ocupadas…
Sabe-se apenas que as mesquitas são destruidas, as mulheres obrigadas a velarem-se completamente, a aniquilarem-se para sobreviver.
Estado Islâmico proíbe homens de fazer a barba na 2ª maior cidade do Iraque http://t.co/eOioW3fGgfpic.twitter.com/doboC9Eut3
— Folha de S.Paulo (@folha) June 2, 2015
Num ano, o EI tornou-se muito forte e bem organizado, muito mais do que a Al Qaida foi algum dia. Deixou de ser uma nebulosa
Em comparação, as forças governamentais iraquianas não conseguiram impedir a expansão jihadista e a conquista de uma importante parte do território. Mostram-se incapazes de responder a tamanha violência.
Mais 400 militares americanos e nova base no Iraque para combater Estado Islâmico http://t.co/9EUl0Ztjoa
— Público (@Publico) June 10, 2015
A Amnistia Internacional denuncia, por outro lado, crimes das milícias xiitas, com as quais o governo se aliou por conveniência.
Um dos exemplos citados foi o massacre em Barwana, no dia 26 de janeiro, numa aldeia em que vivem, principalmente, famílias sunitas.
Cerca de 70 pessoas terão sido executadas a sangue frio.
Esta espiral infernal de violência e de vingança, que mergulha o Iraque
A culpa, em parte, recai toda sobre Nouri Maliki, orbrigado a renunciar ao cargo de primeiro-minsitro por causa da incapacidade de apaziguar as tensões entre xiitas e sunitas durante quase uma década.