Perceber a radicalização da juventude da Tunísia

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A Tunísia é considerada o principal país de recrutamento do grupo Estado para a Síria e o Iraque. Muita gente pergunta o que leva os jovens a

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A Tunísia é considerada o principal país de recrutamento do grupo Estado para a Síria e o Iraque.

Muita gente pergunta o que leva os jovens a converterem-se ao crime e aos ideais terroristas. A euronews visitou um bairro pobre de Tunis para tentar perceber os motivos.

Falámos com um imã local. “Hoje na Tunísia sentimos falta da educação religiosa correta, em especial depois de terem encerrado a mesquita de Zitouna na época de Bourguiba e terem impedido a educação religiosa. Era um local muito bom onde vários imãs se graduaram”, explica Ibrahim Al-Jaledi.

Há quem afirme existirem três mil tunisinos a combater pelo Estado Islâmico. Washington coloca esse número nos 16 mil.

Mas porquê? Um residente do bairro de Al-malasin explica: “A primeira razão é a pobreza. A segunda é que estes terroristas, a maioria ex-criminosos, foram presos e sofreram muita pressão do governo e a polícia, que lhes torna a vida difícil. Eles estão expostos às tentações dos grupos terroristas e levam uma lavagem cerebral para irem combater, porque perderam esperança e fazem isso em nome de Deus”.

Há alguns dias, o primeiro-ministro Habib Alsayed anunciou que iria encerrar 80 mesquitas com o argumento que os locais de culto incitam o terrorismo.

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