A confusão reinava em Atenas esta sexta-feira, último dia de campanha para o referendo relâmpago, marcado no fim de semana passado. As divisões acentuam-se e os gregos nem sabem muito bem o que vão a
A confusão reinava em Atenas esta sexta-feira, último dia de campanha para o referendo relâmpago, marcado no fim de semana passado. As divisões acentuam-se e os gregos nem sabem muito bem o que vão a votar.
O resultado será provavelmente bastante menos importante do que as divisões que a consulta pode provocar.
Os líderes europeus fizeram ativamente campanha pelo “sim”, ameaçando mesmo com uma saída do euro, que não está prevista em nenhum tratado. A oposição grega alinhou pelo mesmo diapasão, enquanto o governo apoia o “não”, com o argumento de ter mais força para negociar em Bruxelas.
"Viva Grecia, Mariano", por Maruja Torres @MistralShttp://t.co/vPsh4OwXTp#PP#Grecia#Greece#OXIpic.twitter.com/JUrO6MjRtd
— Democracia real YA! (@democraciareal) 2 julho 2015
“A questão neste referendo não é sobre ficar ou sair do euro. Para algo semelhante acontecer, iria depender de uma série de fatores a médio e longo prazo. Não é um assunto que possa apenas ser decidido pela Grécia”, garantiu o ministro da Cultura, Nikos Xidakis.
“Votar ‘sim’ não é uma escolha fácil, porque os gregos têm atravessado dias difíceis nestes anos de crise. No entanto, este árduo caminho é o único para sair da crise. É a única forma de avançar em direção ao progresso e à prosperidade”, contrapôs Giorgos Koumoutsakos, da Nova Democracia, o maior partido da oposição.
#Geopolitica#Greece é o inicio. #Espana#Italia#Ireland podem seguir gregos.
Referendo no #UK pode acabar com #EUpic.twitter.com/URNhebt5j1
— ToDiBolha (@ToDiBolha) 30 junho 2015
O que irá acontecer se o “não” vencer o referendo é a pergunta que vale tanto como a colossal dívida acumulada pelo Estado helénico e ninguém tem resposta para ela. Consensual é a ideia que as coisas vão mudar, para sempre:
“Nada será como dantes, depois do referendo. Mesmo que o governo se mantenha de pé e Tsipras consiga o ‘não’ que deseja, muitas coisas no país vão ter de mudar drasticamente”, afirmou a analista política Voula Kehagia
Que Sera Sera #Greece#Eurozone … Que Sera Sera … pic.twitter.com/ldAdn7R1dF
— Sony Kapoor (@SonyKapoor) 29 junho 2015
Segundo um correspondente da euronews em Atenas, Stamatis Giannisis, “vai ser a 8.ª vez, na História da Grécia moderna, que os gregos votam num referendo. Tal como aconteceu com os anteriores, o resultado será provavelmente bastante menos importante do que as divisões que a consulta pode provocar no seio da sociedade grega e que podem prolongar-se por muitos anos”.
“@CFR_CGS: Which countries stand to lose big from #Greek default? Read more @CFR_GeoGraphics: http://t.co/I6ID2gLwBQpic.twitter.com/dQ1X1YmTOG”
— JohnKatzGoldwatcher (@TheGoldwatcher) 24 junho 2015