Há cada vez mais refugiados sírios, e cada vez mais pobres. O “Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados”
Há cada vez mais refugiados sírios, e cada vez mais pobres.
O “Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados”: http://data.unhcr.org/syrianrefugees/country.php?id=122 lança o alarme: o número de refugiados sírios ultrapassa os 4 milhões de pessoas, enquanto apenas 24% dos fundos necessários para ajuda humanitária foram recolhidos até ao final de junho.
Cerca de 4 milhões sírios têm o estatuto de refugiados, incluindo mais de 1,8 milhões que estão na Turquia, mais de um milhão no Líbano e mais de 600 mil (629.128) na Jordânia. Os outros estão no Iraque, no Egito e outros países no norte da África.
A Turquia tornou-se o principal país de acolhimento para os sírios, quase metade dos refugiados essão neste país limítrofe. Mas apenas 278 mil estão aglomerados em 25 campos, como a de Öncüpinar (onjupnare), perto de Kilis, no sul. Na expetativa de uma nova vaga de refugiados que fogem do autoproclamado Estado islâmico, as autoridades estão a construir outro campo perto Kilis capaz de albergar 55 mil pessoas.
Apesar de menos numerosos no Líbano, o seu impacto é enorme neste pequeno país, onde totalizam um quarto da população.
Desde 6 de maio, os sírios são obrigados a ter visto de entrada no país. Segundo o Alto Comissariado para os Refugiados, 55% dos que obtiveram o estatuto de refugiado vivem em locais insalubres.
A Jordânia, abriga mais de 600 mil, é o terceiro país de acolhimento para os refugiados sírios. Aqui, o ACNUR afirma que 88% deles vivem com menos de € 3 por dia. Denuncia ainda o aumento do trabalho infantil, o casamento forçado de menores e a mendicidade, connsequências do aumento da pobreza crescente.
Há 7,6 milhões de pessoas desclocadas no interior da Síria e 270 mil pedidos de asilo de sírios na Europa.
A Suécia é o país que acolheu mais sírios, a seguir ao Médio Oriente. A UE comprometeu-se a acolher 60 mil refugiados, entre os quais 40 mil sírios e eritreus.