O último genocídio europeu é ainda uma ferida aberta. Na Bósnia, vinte anos depois do massacre de Srebrenica, que matou perto de oito mil muçulmanos
O último genocídio europeu é ainda uma ferida aberta. Na Bósnia, vinte anos depois do massacre de Srebrenica, que matou perto de oito mil muçulmanos bósnios, em julho de 1995, mais de cinquenta mil pessoas reúnem-se junto ao memorial das vítimas. Uma cerimónia onde vão a sepultar 136 corpos recém-identificados.
Entre os presentes, pela primeira vez, esteve um primeiro-ministro da Sérvia. Alaksandar Vucic foi obrigado a abandonar a cerimónia, depois de ter sido apedrejado pela multidão – ficou ligeiramente ferido e regressou a Belgrado.
Uma presença polémica, mas da máxima importância para o ex-Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, um dos protagonistas do Acordo de Paz de Dayton, que pôs fim ao conflito bósnio.