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Grécia: Aprovação do plano da "Troika" pulveriza maioria de Tsipras

Grécia: Aprovação do plano da "Troika" pulveriza maioria de Tsipras
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O “Sim” da maioria do parlamento grego às reformas exigidas pela Troika, abre caminho a um terceiro resgate do país.Mas a votação arrisca-se a

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O “Sim” da maioria do parlamento grego às reformas exigidas pela Troika, abre caminho a um terceiro resgate do país.Mas a votação arrisca-se a precipitar uma remodelação governamental, nos próximos dias, depois de Alexis Tsipras não ter convencido a maioria dos seus deputados e alguns ministros a aprovar o acordo.

Antes do voto, Tsipras tinha tentado conter a vaga de revolta:

“Esta ‘chantagem’ a que se referem, acham que é real ou imaginária? Se pensam que é imaginária, então eu estou aberto a alternativas para podermos avançar. Se, no entanto, pensam que a chantagem é real, então não temos outra opção do que partilhar o fardo desta responsabilidade”, afirmou Tsipras.

Trinta e nove dos 149 deputados do Syriza votaram contra o plano de resgate, entre os quais o ex-ministro das Finanças, Yannis Varoufakis.

A aprovação do acordo, deve-se antes de mais ao apoio das forças da oposição, como os conservadores ou socialistas, os mesmos partidos “derrotados” ao defenderem o SIM no referendo.

O debate dos últimos dias tinha semeado a rebelião no seio do Syriza, com a demissão de dois responsáveis do governo e a rebelião do ministro da Energia, que afirma agora ter colocado o seu lugar à disposição.

“Eu estou à disposição do primeiro-ministro caso me peça para abandonar o lugar. É uma pessoa que respeito e admiro”, afirmou Lafazanis Panagiotis.

Um discurso similar ao de Varoufakis, à saída da reunião, que afirmou continuar a apoiar o primeiro-ministro apesar de ter votado “Não” ao acordo.

Uma forma de afastar a possibilidade de eleições antecipadas em setembro, evocada já pela imprensa grega.

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