Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Eleições na Birmânia vistas como teste à transição democrática

Eleições na Birmânia vistas como teste à transição democrática
Direitos de autor 
De Carina Branco com AFP, Lusa
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

A menos de quatro meses das eleições legislativas de 8 de novembro na Birmânia, multiplicam-se as denúncias de erros nas listas eleitorais. Por outro

PUBLICIDADE

A menos de quatro meses das eleições legislativas de 8 de novembro na Birmânia, multiplicam-se as denúncias de erros nas listas eleitorais. Por outro lado, o país continua a ser acusado de apertar o cerco aos jornalistas. Dois repórteres foram multados por terem publicado uma entrevista em que o presidente do país era criticado. Há um mês, a Amnistia Internacional já tinha denunciado o crescente clima de medo nos meios de comunicação social.

O escrutínio de novembro é o primeiro desde que o país passou a ser governado, em 2011, por um executivo semi-civil, presidido pelo general Thein Sein, depois de quase 50 anos de ditadura militar.

Há 25 anos que o maior partido da oposição, liderado por Aung San Suu Kyi, não participa em eleições, mas desta vez a Liga Nacional para a Democracia promete concorrer. A Prémio Nobel da Paz denunciou erros significativos nas listas eleitorais e tem feito campanha porta a porta para verificar que os eleitores estão recenseados.

Foi a 11 de julho que Aung San Suu Kyi anunciou que a Liga Nacional para a Democracia iria participar nas legislativas, que meses mais tarde darão origem à eleição do Presidente por parte da assembleia. Porém, a Nobel da Paz não pode concorrer à presidência por ser casada com um estrangeiro e ter filhos britânicos, uma condição excluída pela Constituição herdada da junta militar.

Em 1990, a Liga Nacional para a Democracia ganhou as eleições, mas Aung San Suu Kyi estava sob prisão domiciliária e foi impedida de tomar posse pelos militares. Nas legislativas de 2010, o seu partido boicotou o escrutínio.

Desde a dissolução da junta militar em 2011, foram feitas várias reformas e a maioria das sanções ocidentais foi levantada. Em 2012, o partido de Aung San Suu Kyi entrou no parlamento graças a legislativas parciais. No entanto, o governo continua a ser dominado por antigos militares, muitos presos políticos estão atrás das grades e a minoria muçulmana rohingya ainda é perseguida no país.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Junta militar de Myanmar liberta mais de 4.500 prisioneiros, incluindo 22 presos políticos

Trump garante que vai enviar polícia federal para Chicago apesar da oposição do governador

Ministro da Defesa de Israel ameaça destruir Cidade de Gaza se o Hamas não aceitar condições para cessar-fogo