Depois de 13 horas de interrogatório, o juiz Carlos Alexandre decidiu colocar Ricardo Salgado em prisão domiciliária, com vigilância policial.
Depois de 13 horas de interrogatório, o juiz Carlos Alexandre decidiu colocar Ricardo Salgado em prisão domiciliária, com vigilância policial. O antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) e Grupo Espírito Santo (GES) é acusado de burla qualificada, falsificação de documentos, falsificação informática, branqueamento, fraude fiscal qualificada e corrupção no setor privado.
No exterior do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, o advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho anunciou: “O nosso entendimento é que se trata de uma medida bastante desproporcional e, portanto, com todo o respeito por aquilo que é o Estado de Direito e pelas regras, que é isso por que nos batemos todos os dias, vamos apresentar seguramente um recurso”.
Salgado já tinha sido interrogado e constituído arguido pelo Ministério Público, na segunda-feira, no âmbito da investigação “Universo Espírito Santo”, tendo na altura lhe sido aplicada a medida de coação mais leve: o Termo de Identidade e Residência.
No âmbito da investigação “Universo Espírito Santo” foram constituídos seis arguidos.
Salgado era já arguido no Caso Monte Branco. Na altura, pagou uma fiança de 3 milhões de euros para sair em liberdade.