Presidente norte-americano agrava medidas contra o aquecimento global

Presidente norte-americano agrava medidas contra o aquecimento global
De  Maria Joao Carvalho
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O segundo maior emissor de gases responsáveis pelo aquecimento global quer agora recuperar o tempo perdido. Barack Obama divulgou, no fim de semana

Obama pretende incentivar as energias renováveis, como a eólica e a fotovoltaica, para produzir 28 % da energia necesária até 2030. Industriais do carvão reagem e prometem recorrer judicialmente.

O segundo maior emissor de gases responsáveis pelo aquecimento global quer agora recuperar o tempo perdido. Barack Obama divulgou, no fim de semana, uma nova meta mais responsável e justa do que em 2005, que visa reduzir as emissões de CO2 e incentivar a produção de energia ‘limpa’.

Todos os países – em especial as nações desenvolvidas, como os EUA, e as economias emergentes, como as do Brasil e da China – precisam reduzir as emissões de CO2 para evitar um aquecimento global de mais de 2ºC até o final do século. Mas esta meta está longe de resolver o problema.

Na versão definitiva do seu plano, Obama fixa objetivos mais ambiciosos do que na versão inicial de junho de 2014.

Pretende reduzir 32% das emissões de gases com efeito estufa no setor da eletricidade, em relação ao nível de 2005 – a primeira versão previa uma baixa de 30%.

Se o plano, desta vez, for colocado em em ação, a produção norte-americana de carvão na eletricidade deve descer para 39%  e, até 2030, 27%, como confirmou a responsável da Agencia de proteção do Ambiente (EPA), Gina McCarthy.

O outro grande objetivo é incentivar as energias renováveis, como a eólica e a fotovoltaica, para produzir 28 % da energia necesária até 2030.

Mas para Obama a batalha vai ser dura: deve enfrentar a oposição do Congresso, controlado pelos Republicanos, que agitam a bandeira do aumento dos preços da eletricidade. Os industriais do carvão também estão decididos a contestar o projeto judicialmente.

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