A dor deixa um sentimento de incompreensão nos familiares das vítimas que choram a perda dos seus próximos com os desaparecimento do Boeing 777 da
A dor deixa um sentimento de incompreensão nos familiares das vítimas que choram a perda dos seus próximos com os desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines.
Em Pequim a representação da companhia é visitada por pessoas em lágrimas e em negação sobre a versão das autoridades.
“O que é que significa uma pequena peça de um avião de 230 toneladas? Quem pensam que estão a enganar? Que objetivos eles têm? Para nós aceitarmos o dinheiro da compensação? Nós não o aceitamos e ponto final”, afirma uma mulher.
“O próximo passo vai ser pedir ao governo malaio e à companhia aérea malaia para nos ajudarem a ir à Ilha Reunião. Nós vamos até ao local para verificarmos com os nossos próprios olhos. Não acreditamos nas palavras deles, é tudo mentira!”, desabafa um senhor.
O sofrimento não conhece fronteiras, em Kuala Lumpur também se chora e há quem aceite a explicação das autoridades.
“Não é o fim. Mesmo que já tenham encontrado alguma coisa, não é o fim. Têm ainda que encontrar o avião inteiro e os nossos companheiros. Nós ainda os queremos de volta”, revela.
O tempo costuma ser o remédio para os desgostos, mas no caso dos familiares das vítimas do voo MH370, a inexistência de corpos prolonga o sofrimento.