Crise migratória agrava-se na ilha grega de Kos

Crise migratória agrava-se na ilha grega de Kos
De  Nelson Pereira
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Este sábado, dezenas de clandestinos, originários principalmente da Síria, conseguiram desembarcar na ilha de Kos. Chegam às centenas, diariamente

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Este sábado, dezenas de clandestinos, originários principalmente da Síria, conseguiram desembarcar na ilha de Kos.

Chegam às centenas, diariamente, em barcos provenientes da Turquia e são já mais de sete mil na ilha.

Atenas enviou um barco, o Eleftherios Venizelos, que deverá servir de centro de registo para aqueles que vêm da Síria, os únicos reconhecidos como refugiados de guerra pelo governo grego, que considera migrantes económicos auqueles que são originários do Afeganistão e do Iraque.

Abdul El Messiyah, um refugiado sírio, diz que foi obrigado a fugir aos extremistas do autoproclamado Estado Islâmico:

“Não era minha intenção deixar a Síria, mas o Estado Islâmico não me deixaria viver. Só espero chegar a um luga onde possa viver, onde nos aceitem como somos – cristãos, sem armas, sem matar.”

Estas centenas de migrantes chegam sem meios, depois de terem deixado o que tinham aos passadores turcos antes de sairem em botes insufláveis do porto turco de Bodrum, a poucos quilómetros de Kos.

Os habitantes de Kos preocupam-se com os efeitos desta vaga de refugiados sobre o turismo, com muitos turistas a anular reservas.

Bruxelas prepara-se para ajudar a Grécia na crise dos refugiados, enviando 30 milhões de euros.

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