Situação dos migrantes vai agravar-se nos próximos meses

Situação dos migrantes vai agravar-se nos próximos meses
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O Alto Comissariado para os Refugiados estima que três mil pessoas atravessem, nos próximos meses, diariamente, a fronteira entre a Grécia e a

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O Alto Comissariado para os Refugiados estima que três mil pessoas atravessem, nos próximos meses, diariamente, a fronteira entre a Grécia e a Macedónia.

Uma situação complexa para a Macedónia que tens estado sob pressão, também pela forma como tem gerido a intensificação do fluxo de migrantes. A União Europeia já prometeu ajudar mas a situação está fora de controlo.

A maioria destas pessoas percorreram já um longo caminho mas estão longe de ver a luz ao fundo do túnel como explica o enviado da euronews ao terreno, James Franey:

“A ONU estima que 80 por cento das pessoas que esperam aqui para atravessar a fronteira greco-macedónia fogem do conflito na Síria. A polícia permite que entre 150 a 300 atravessem de cada vez, dando prioridade a famílias, mulheres e crianças. Elas, seguem depois este caminho-de-ferro, para norte, até à cidade de Gevgelja onde passam para a Sérvia, depois Hungria e finalmente para o norte da Europa onde esperam construir uma vida melhor.”

Muitos destes migrantes contam a história de uma viagem de barco atribulada desde a Turquia até à Grécia. Falam no desejo de se estabelecerem na Alemanha ou na Suécia. Sobreviver a uma viagem para muitos dolorosa:

“Aparecem pessoas com pequenas fraturas, com bolhas nos pés, cortes de diferentes tipos, mas há situações mais graves como pessoas com epilepsia, açúcar elevado no sangue, ou o inverso, pessoas com problemas cardíacos e diversas doenças respiratórias”, explica Aleksandar Januzoski, paramédico e porta-voz da Cruz Vermelha

E chegar ao país de destino não significa uma vida melhor. A União Europeia não se entende sobre a forma de gerir esta crise migratória. No final, uma parte destas pessoas será, muito provavelmente, obrigada a regressar ao seu país.

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