Este pode ser o grande “ponto de viragem“ para os birmaneses – é o apelo que a líder da oposição, Aung San Suu Kyi, faz, no arranque da campanha para
Este pode ser o grande “ponto de viragem“ para os birmaneses – é o apelo que a líder da oposição, Aung San Suu Kyi, faz, no arranque da campanha para as eleições gerais que se realizam no próximo dia 8 de novembro. É a primeira vez que a Birmânia, ou Myanmar, organiza um escrutínio democrático desde o fim da ditadura militar, em 2011.
Por isso, a Nobel da Paz pede à comunidade internacional que esteja atenta. Num vídeo posto a circular nas redes sociais, declarou esperar “*que o mundo inteiro entenda o quão importante é para nós ter finalmente eleições livres. Ajudem-nos por favor, vigiando o que vai acontecer antes, durante, e sobretudo depois das eleições. É o melhor contributo que podem dar para trazer a paz e o progresso a este país.*“
A Liga Nacional para a Democracia (NLD), liderada por Suu Kyi, está confiante de que pode ganhar ao USDP, o partido do presidente atual, Thein Sein. Por agora, a Constituição birmanesa não permite que Suu Kyi ocupe a presidência, por ter casado com um cidadão estrangeiro. Isto num país que viveu mais de cinco décadas sob o jugo militar e onde a grande maioria dos 30 milhões de eleitores não conhece a democracia.