Milhares de refugiados continuam a chegar à Croácia, vindos da Sérvia. O fluxo migratório tem atiçado as tensões entre Belgrado e Zagreb, que
Milhares de refugiados continuam a chegar à Croácia, vindos da Sérvia. O fluxo migratório tem atiçado as tensões entre Belgrado e Zagreb, que insistiu para que as autoridades sérvias dirijam os refugiados para a Hungria e a Roménia, em vez do território croata.
Na última semana, a Croácia viu entrar mais de 50.000 pessoas.
No posto fronteiriço de Opatovac, Amran, um voluntário britânico de origem paquistanesa, diz que os refugiados “dizem-se contentes por estarem finalmente na Europa” e ele tenta “apenas transmitir confiança”, para que “esqueçam as dificuldades por que passaram”.
Depois de erguer uma barreira na fronteira com a Sérvia e estar a edificar outras duas junto à Croácia e à Roménia, a Hungria lançou agora a construção de uma quarta vedação, face à Eslovénia.
Apesar da clara intenção de Budapeste de barrar a passagem ao máximo de refugiados, um iraquiano que pretende chegar à Suécia diz que a maior parte dos países da Europa são acolhedores, contrariamente aos vizinhos do Iraque, como o Kuwait ou a Arábia Saudita que, diz, “não ofereceram qualquer ajuda”. Ali afirma que a Europa “abriu as suas portas, à excepção de alguns países. Mas a maioria [dos países europeus] tem ajudado”.
O correspondente da euronews, Attila Magyar, diz que “para os refugiados, a Europa é uma terra de sonho, que acreditam poder tornar-se realidade”.