A diretora-geral do FMI pediu reformas por parte das economias desenvolvidas e emergentes.
A crise migratória vai ter um impacto na economia mundial: É o que a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse no Conselho das Américas, uma organização empresarial dos Estados Unidos.
Além de todo o sofrimento (...) há a fatura humana da deslocação económica e da baixa atividade, com mais de 200 milhões de pessoas no desemprego.
Lagarde alertou para o enfraquecimento da economia mundial e disse que tanto os países desenvolvidos como as economias emergentes têm de fazer reformas.
“Além de todo o sofrimento causado pelos conflitos e pela migração forçada, há a fatura humana da deslocação económica e da baixa atividade, com mais de 200 milhões de pessoas à procura de um trabalho e a declarar-se no desemprego”, disse a economista francesa.
A intervenção de Lagarde é um aperitivo para o encontro do FMI e do Banco Mundial marcado para a próxima semana em Lima, no Peru.
Lagarde acrescentou: “A minha principal mensagem hoje, da qual eu espero convencer-vos, é que com as políticas certas, uma liderança forte e a maior cooperação internacional de sempre, essa crise pode ser resolvida”.
“Christine Lagarde mostrou uma leitura sóbria da economia global, numa altura em que as políticas monetárias da China e dos Estados Unidos estão em transição. Mais uma vez, pediu aos países que acelerem as reformas – um pedido que nem sempre foi ouvido no passado”, conclui o correspondente da euronews em Washington, Stefan Grobe.