Escalada da violência entre israelitas e palestinianos

Escalada da violência entre israelitas e palestinianos
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Está a aumentar a violência entre israelitas e palestinianos. Um grupo de homens palestinianos, armados com facas e uma espingarda, mataram esta

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Está a aumentar a violência entre israelitas e palestinianos.

Um grupo de homens palestinianos, armados com facas e uma espingarda, mataram esta terça-feira, pelo menos três pessoas em Jerusalém e Tel Aviv, Israel.

Desde o início do mês, grupos de palestinianos têm perpetrado vários ataques no país e na Cisjordânia.

O ministro israelita da defesa, Moshe Ya’Alon, acusou, indiretamente, a Autoridade Palestiniana. “Estamos num período de escalada da violência que pode ou não estar ligada ao Monte do Templo. Infelizmente, o problema é que a Autoridade Palestiniana, em especial o presidente, está a incitá-la. Isso leva ao assassinato e derramamento de sangue”, conclui o governante.

Desde o início do mês de outubro, sete israelitas e 28 palestinianos, incluindo 10 alegados atacantes e oito crianças, morreram na sequência dos ataques.

A Autoridade Palestiniana acusa a polícia israelita dizendo que os palestinianos foram sumariamente executados.

Para os colonos esta onda de violência pode ser combatida através do aumento das medidas de segurança e com a construção de mais colonatos. Os israelitas defendem que é necessário controlar os ataques antes que surja uma nova “intifada”, como aquela que assombrou a região entre 2000 e 2005.

“É preciso encontrar e matar os líderes dos terroristas. Destruir as suas bases em Israel e, também, fora de Israel”, defende o autarca do colonato de Gush Etzion.

Encontrar os líderes dos ataques está a tornar-se numa tarefa difícil para as autoridades israelitas. Os atacantes são, em geral, jovens palestinianos que se vão organizando nas redes sociais.

Uma geração desesperada e frustrada. Jovens que se insurgem contra a radicalização dos parlamentares israelitas de extrema-direita que pretendem mudar a condição da “Esplanada das Mesquitas”.

“Al Aqsa está em perigo!” É esta a mensagem que circula entre os jovens depois dos deputados anunciarem que pretendem abolir o estatuto de local de oração exclusivo aos muçulmanos.

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