O primeiro-ministro francês diz que o país enfrenta uma “longa” guerra contra os extremistas do Estado Islâmico e que não se pode descartar que
O primeiro-ministro francês diz que o país enfrenta uma “longa” guerra contra os extremistas do Estado Islâmico e que não se pode descartar que outros grupos ligados aos atentados do dia 13 em Paris continuem ativos. No mesmo dia em que o Parlamento aprovou o prolongamento, por três meses, do estado de emergência em França, Manuel Valls afirmou, numa entrevista que a “organização terrorista está a recuar no Iraque e está a ser submetida a bombardeamentos intensos. A vontade da França e do presidente é de que isso continue e de que esta guerra seja levada até ao fim para destruir o Estado Islâmico no Iraque e na Síria”.
O secretário de Estado norte-americano disse, por seu lado, que Washington espera “neutralizar” o grupo terrorista rapidamente.
John Kerry afirmou que os Estados Unidos “vão derrotar o Estado Islâmico. A luta contra a Al-Qaida começou em 2001 e foram precisos bastantes anos para eliminar Osama Bin Laden e a cúpula dirigente e neutralizar [a organização terrorista]. Mas esperam fazê-lo com o Estado Islâmico muito mais rápido”.
Desde os atentados de Paris, a França tem multiplicado apelos a uma coligação global contra o grupo terrorista e bombardeou de forma intensa Raqqa, cidade do norte da Síria que os “jihadistas” consideram como a capital do seu autoproclamado “Estado”.
A aviação do Kremlin também tem visado a cidade, em resposta a explosão do avião de uma companhia russa, com 224 pessoas a bordo, em outubro, sobre a península egípcia do Sinai.