Pacifistas manifestam-se em Madrid e Londres contra bombardeamentos na Síria

A possibilidade do Reino Unido de juntar-se aos bombardeamentos internacionais na Síria está longe de ser apoiada pela maioria da classe política.
Cerca de cinco mil pessoas manifestaram-se em Londres, dias antes da decisão poder ser submetida ao parlamento pelo primeiro-ministro David Cameron.
Segundo uma sondagem, publicada no jornal Daily Mail, 49% dos britânicos preferem uma solução diplomática antes de alargarem a operação militar do Iraque à Síria.
Em Londres, a líder do movimento pacifista “Stop The War, afirma.
“Nós estamos contra o plano de David Cameron de submeter ao voto do parlamento a decisão de bombardear a Síria. Os bombardeamentos já começaram há mais de um ano, levados a cabo pelas maiores potências mundiais, como os Estados Unidos e a Rússia”.
O tema divide igualmente os trabalhistas britânicos no parlamento. Vários deputados opõem-se à decisão do novo líder do “Labour”, o pacifista Jeremy Corbyn, de votar contra os bombardeamentos.
A memória da guerra no Iraque levou igualmente milhares de espanhóis a manifestar-se este sábado, em várias cidades, contra a participação do país na coligação militar internacional na Síria.
Uma manifestante afirma, “estou aqui hoje pois não gosto da guera e penso que a violência gera mais violência e não penso que a violência seja uma forma de resolver os problemas”.
O protesto ocorre num momento em que o primeiro-ministro Mariano Rajoy assegurou que não tomará qualquer decisão sobre o tema, a um mês das eleições.