Ataques aéreos britânicos na síria: sim ou não? É já na quarta-feira que o parlamento britânico vota a autorização para o Reino Unido se juntar à
Ataques aéreos britânicos na síria: sim ou não? É já na quarta-feira que o parlamento britânico vota a autorização para o Reino Unido se juntar à coligação que a França tenta reunir no combate ao grupo auto designado
Estado Islâmico.
A indicação surgiu do próprio primeiro-ministro David Cameron que terá rejeitado dois dias de debate, conforme solicitado pelo líder da oposição.
“Não existem soluções militares para o problema, a ação que estamos a realizar faz parte de uma estratégia mais abrangente, uma estratégia política, um estratégia diplomática, uma estratégia humanitária e no final, a resposta para o que se está a passar no Iraque e na Síria é a mesma. Precisamos de governos bons e fortes que representem todos os seus povos: sunitas, chiitas, curdos, cristãos e drusos”, explicou David Cameron.
O líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbin, veterano pacifista, não apoia a intervenção britânica no Médio Oriente, como Cameron.
Mas Corbin dá liberdade de voto aos deputados do “labour”. Na segunda-feira o partido anunciou que três quartos dos trabalhistas estão contra os bombardeamentos ao Estado Islâmico, de acordo com uma amostra de respostas que a direção recebeu no fim de semana.
Mas Cameron deverá conseguir a maioria necessária. Muitos deputados acreditam que a segurança do Reino Unido depende da intervenção britânica contra os jihadistas.