Rússia acusa Turquia de apoiar EI e Ancara diz que não pedirá desculpas

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De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE / Reuters
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O corpo do piloto do caça bombardeiro russo abatido na semana passada pela aviação turca chegou esta segunda-feira a Moscovo. Ao mesmo tempo, o

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O corpo do piloto do caça bombardeiro russo abatido na semana passada pela aviação turca chegou esta segunda-feira a Moscovo.

Ao mesmo tempo, o Kremlin anunciou que avança com novas sanções contra a Turquia, nomeadamente restringindo as importações e os contratos atribuídos a companhias turcas em solo russo.

O primeiro-ministro Dmitry Medvedev diz que se trata de “respostas necessárias para proteger os interesses do povo russo, em reação” ao que classifica de “comportamento agressivo da Turquia. São medidas especiais que afetam uma grande parte das relações económicas”.

O presidente Vladimir Putin foi mais longe e acusou a Turquia de ter derrubado o avião russo para proteger o tráfico de petróleo do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Depois de um encontro com o secretário-geral da NATO, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu afirmou que “a proteção do espaço aéreo e das fronteiras [da Turquia] não é apenas um direito, mas um dever do governo. Nenhum chefe do governo, presidente ou autoridade turca pedirá desculpas por ter feito o seu dever”.

Menos de uma semana depois do incidente, caça-bombardeiros russos voaram esta segunda-feira para missões em território sírio equipados, pela primeira vez, com mísseis ar-ar de autodefesa.

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