Centenas de refugiados continuam com os protestos em países como a Grécia e pedem autorização para seguir viagem pelo continente europeu.
Centenas de marroquinos, argelinos e paquistaneses continuam a protestar bloqueados na fronteira entre a Grécia e a Macedónia, exigindo ser autorizados a continuar a viajem rumo à Europa do norte.
Cerca de 2.000 migrantes permanecem encalhados desde que as autoridades de diferentes países dos Balcãs decidiram restringir a entrada dos chamados “migrantes económicos” enquanto sírios, iraquianos e afegãos podem seguir.
Porta-voz da UNICEF, Sarah Crowe denuncia: “O número de mulheres e crianças continua a aumentar o que é para nós, muito honestamente, uma surpresa, e só podemos assumir que este é o sentido do desespero em que as famílias se encontram. Quando alguém decide trazer toda a sua família isso significa que as crianças não vão à escola, não têm abrigo e não têm ideia do que vai ser o futuro e é quando se fecham todas as portas”.
As Nações Unidas condenaram as restrições e acusam as autoridades macedonas, croatas, sérvias e eslovenas de violação do direito internacional numa altura em que as condições climáticas começam a ser rudes mesmo em alojamentos improvisados.
Milhares dos chamados “migrantes económicos” esperam por uma solução no campo de Idomeni, mas muitos deixaram o local em busca de rotas alternativas. As autoridades turcas localizaram no noroeste do país um total de 1.300 imigrantes que estavam prestes a atravessar o Mar Egeu para as ilhas gregas, assim como vários de seus contrabandistas.