O receio de um ataque terrorista levou as autoridades belgas a cancelar o tradicional fogo de artifício e a festa de Ano Novo, em Bruxelas. Cerca de
O receio de um ataque terrorista levou as autoridades belgas a cancelar o tradicional fogo de artifício e a festa de Ano Novo, em Bruxelas.
Cerca de 50 mil pessoas eram esperadas, este ano, na capital belga.
O presidente da Câmara justifica a decisão com questões de segurança. Yvan Mayeur diz que no ano passado cerca de 100 mil pessoas marcaram presença nas celebrações do Ano Novo e que, dadas as circunstâncias, não seria possível garantir a segurança de um número de pessoas tão elevado. Defende, no entanto, que esta não é uma razão para deixar de festejar a passagem do ano, desde que estejam reunidas as condições.
A decisão foi anunciada após a detenção de mais duas pessoas, suspeitas de estarem a preparar um ataque na noite de ano novo.
As medidas de segurança foram reforçadas em Bruxelas, mas também em cidades como Paris palco dos atentados de novembro onde foram mortas 130 pessoas.
A cidade das luzes vai entrar em 2016 sem fogo de artifício. As celebrações do Ano Novo mantêm-se, no entanto, nos Campos Elísios e, segundo as autoridades, vão ficar marcadas pela sobriedade.
A patrulhar as ruas da capital francesa vão estar cerca de 11 mil homens, mais dois mil do que em 2014.
Moscovo, também, reforçou a segurança mas não anulou o tradicional fogo de artifício. Na capital russa, ultimam-se os preparativos para uma noite, ainda assim, um pouco diferente do habitual com acesso limitado à Praça Vermelha.
As autoridades justificam a medida com a realização de concertos onde é exigida a compra de um bilhete. Muitos consideram, no entanto, que a decisão foi tomada por razões de segurança.