A França recorda a partir de hoje e até domingo as 17 vítimas do atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo. Um ano depois do ataque, três
A França recorda a partir de hoje e até domingo as 17 vítimas do atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo.
Um ano depois do ataque, três placas comemorativas foram descerradas em Paris pelo presidente francês, François Hollande, junto à antiga sede do jornal, no local onde um polícia foi morto e num supermercado judeu, onde quatro clientes foram abatidos durante um sequestro.
Uma cerimónia abalada por uma gralha na placa evocativa dos 11 desenhadores e jornalistas do Charlie Hebdo, no nome do cartonista Wolinski, escrito com um “Y”.
«Wolinsky», l'énorme faute sur la plaque commémorative de #CharlieHebdohttps://t.co/y3PJ4QuCx6pic.twitter.com/G2gRfZzrVM
— Le Figaro (@Le_Figaro) January 5, 2016
Os organizadores foram obrigados a voltar a cobrir a placa, à espera de que esta seja substituída.
Donc la plaque rue Nicolas Appert après la faute d'orthographe sur Wolinski ... Cc @davidperrotinpic.twitter.com/7zKfE96Nw2
— Aurélie Sarrot (@aureliesarrot) January 5, 2016
Um ano depois, os atos oficiais deverão coincidir, no domingo, com uma cerimónia evocativa das vítimas de todos os atentados terroristas em Paris, no ano passado.
Para assinalar a data, o jornal satírico publica uma edição especial, esta quarta-feira, cuja capa está a criar uma nova polémica.
#CharlieHebdo :1 an après l' attentat le numéro anniversaire tiré à 1 million d'exemplaires https://t.co/CjPQ6IhKRppic.twitter.com/5fA8yRJ69D
— TV5MONDE Infos (@TV5MONDEINFO) January 5, 2016
Na primeira página, uma caricatura de um Deus sanguinário, armado com uma kalashnikov, pretende ilustrar o alegado responsável dos atentados que, segundo o jornal, continua ainda a monte.
Uma imagem criticada por vários líderes religiosos como uma amálgama entre religião e terrorismo.