Angela Merkel sublinhou a necessidade de respeitar os valores comuns da Alemanha, enquanto a emoção associada aos ataques de Ano Novo em Colónia e
Angela Merkel sublinhou a necessidade de respeitar os valores comuns da Alemanha, enquanto a emoção associada aos ataques de Ano Novo em Colónia e atribuídos a norte-africanos, aquece o debate da integração.
A polícia diz ter identificado “dezasseis suspeitos” alguns com autorizações temporárias de asilo e resgistou 121 queixas de de mulheres sexualmente molestadas na noite de 31 de dezembro frente à Catedral de Colónia.
Num contexto socialmente delicado para as forças do governo, a extrema-direita pressiona a chanceler a ragir. Merkel pediu às autoridades do país que investiguem a fundo os ataques que considerou “intoleráveis”.
A Chanceler prometeu dar muita atenção à questão da expulsão de refugiados comprovadamente envolvidos em crimes no país, a fim de “servir de exemplo àqueles que não estão dispostos a seguir a nossa legislação”.
O mesmo fenómeno foi registado na noite de Ano Novo em cidades como Hamburgo, Stuttgart e Bielefeld e também em Zurique, na Suiça, Viena, Áustria e Helsínquia, Filândia onde dezenas de mulheres apresentaram queixa por agressão sexual.
Em Colónia a precisamente um mês do célebre Carnaval, os responsáveis da Junta de Turismo questionam-se.
“A situação é definitivamente muita tensa à luz das muitas reações em todo o mundo, não apenas nos meios de comunicação, mas também de pessoas que haviam planeado ou ainda estão a planear uma viagem a Colónia para o Carnaval. Elas agora estão reconsiderar”Alemanha já recebeu 1,1 milhão de requerentes de asilo em 2015, cinco vezes mais do que em 2014.
Os incidentes de Colónia tem um eco que excede o país.
Frente à catedral da cidade havia no dia seguinte flores destinadas às alegadas vítimas de agressão sexual.