Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

A política externa de Barack Obama

A política externa de Barack Obama
Direitos de autor 
De REUTERS, LUSA, EFE, AFP
Publicado a
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Link copiado!

A prioridade da política externa norte-americana é fazer face à ameaça do autoproclamado Grupo Estado Islâmico e da Al-Qaeda, mas não só, disse

A prioridade da política externa norte-americana é fazer face à ameaça do autoproclamado Grupo Estado Islâmico e da Al-Qaeda, mas não só, disse Barack Obama no discurso face ao Congresso.

O presidente norte-americano critica as mensagens exageradas sobre “uma III Guerra Mundial, porque considera que só beneficiam os “jihadistas”, e mostrou-se determinado em erradicar o Daesh: “Se o Congresso quer vencer e enviar uma mensagem às nossas tropas e ao mundo, autorize o uso da força militar contra o Grupo Estado Islâmico. Vote. O povo americano deve saber que, com ou sem ação do Congresso, o Daesh vai ter o mesmo destino que tiveram outros grupos terroristas. Se duvidam da determinação dos Estados Unidos, ou da minha, em fazer justiça, perguntem a Ossama bin Laden”.

O presidente norte-americano defendeu também a criação de coligações face a ameaças mundiais: “Sobre assuntos de preocupação mundial, vamos mobilizar o mundo a trabalhar connosco e assegurar-nos de que outros países contribuem. (…) É por isso que construímos uma coligação mundial, com sanções e princípios democráticos, para evitar um Irão com armas nucleares. O Irão reverteu o programa nuclear, reduziu as reservas de urânio e o mundo evitou mais uma guerra”.

Depois de ter promovido a histórica reaproximação entre Washington e Havana, Obama voltou a pedir o fim do embargo a Cuba, em vigor desde 1962: “Cinquenta anos de isolamento de Cuba falharam em promover a democracia. Fizeram-nos recuar na América Latina. Por isso, se querem consolidar a nossa liderança e credibilidade no hemisfério, reconheçam que a Guerra Fria terminou. Levantem o embargo”.

O presidente reiterou também a vontade de encerrar a prisão de Guantánamo porque “é cara, é inútil e não é mais do que um panfleto de recrutamento para os nossos inimigos”.

No último discurso do “Estado da Nação”, Obama não esqueceu as questões climáticas e o acordo assinado em Paris na conferência sobre o clima. Obama pede ao Congresso que apoie a transição das energias fósseis para as renováveis.

“Se alguém quer negar a ciência em torno das mudanças climáticas, que o faça. Mas estará sozinho, porque terá de debater com os nossos militares, a maioria dos empresários americanos, a maioria dos americanos, com quase toda a comunidade científica e com quase duzentas nações que estão de acordo em dizer que se trata de um problema e que o querem resolver”, disse em forma de aviso a céticos e a quem nega a existência de mudanças climáticas.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários

Notícias relacionadas

Cartazes do Dia de Ação de Graças destacam impacto dos atrasos no financiamento do SNAP

Sporstwashing em DC: Ronaldo junta-se a Trump e MBS em visita marcada por interesses geopolíticos

Estados Unidos: Abeto de Michigan vence concurso nacional para árvore de Natal da Casa Branca