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A política externa de Barack Obama

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De REUTERS, LUSA, EFE, AFP
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A prioridade da política externa norte-americana é fazer face à ameaça do autoproclamado Grupo Estado Islâmico e da Al-Qaeda, mas não só, disse

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A prioridade da política externa norte-americana é fazer face à ameaça do autoproclamado Grupo Estado Islâmico e da Al-Qaeda, mas não só, disse Barack Obama no discurso face ao Congresso.

O presidente norte-americano critica as mensagens exageradas sobre “uma III Guerra Mundial, porque considera que só beneficiam os “jihadistas”, e mostrou-se determinado em erradicar o Daesh: “Se o Congresso quer vencer e enviar uma mensagem às nossas tropas e ao mundo, autorize o uso da força militar contra o Grupo Estado Islâmico. Vote. O povo americano deve saber que, com ou sem ação do Congresso, o Daesh vai ter o mesmo destino que tiveram outros grupos terroristas. Se duvidam da determinação dos Estados Unidos, ou da minha, em fazer justiça, perguntem a Ossama bin Laden”.

O presidente norte-americano defendeu também a criação de coligações face a ameaças mundiais: “Sobre assuntos de preocupação mundial, vamos mobilizar o mundo a trabalhar connosco e assegurar-nos de que outros países contribuem. (…) É por isso que construímos uma coligação mundial, com sanções e princípios democráticos, para evitar um Irão com armas nucleares. O Irão reverteu o programa nuclear, reduziu as reservas de urânio e o mundo evitou mais uma guerra”.

Depois de ter promovido a histórica reaproximação entre Washington e Havana, Obama voltou a pedir o fim do embargo a Cuba, em vigor desde 1962: “Cinquenta anos de isolamento de Cuba falharam em promover a democracia. Fizeram-nos recuar na América Latina. Por isso, se querem consolidar a nossa liderança e credibilidade no hemisfério, reconheçam que a Guerra Fria terminou. Levantem o embargo”.

O presidente reiterou também a vontade de encerrar a prisão de Guantánamo porque “é cara, é inútil e não é mais do que um panfleto de recrutamento para os nossos inimigos”.

No último discurso do “Estado da Nação”, Obama não esqueceu as questões climáticas e o acordo assinado em Paris na conferência sobre o clima. Obama pede ao Congresso que apoie a transição das energias fósseis para as renováveis.

“Se alguém quer negar a ciência em torno das mudanças climáticas, que o faça. Mas estará sozinho, porque terá de debater com os nossos militares, a maioria dos empresários americanos, a maioria dos americanos, com quase toda a comunidade científica e com quase duzentas nações que estão de acordo em dizer que se trata de um problema e que o querem resolver”, disse em forma de aviso a céticos e a quem nega a existência de mudanças climáticas.

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