O grupo autoproclamado Estado Islâmico reivindica as explosões e o ataque armado desta manhã, no centro de Jacarta. Uma agência de notícias próxima
O grupo autoproclamado Estado Islâmico reivindica as explosões e o ataque armado desta manhã, no centro de Jacarta.
Uma agência de notícias próxima do grupo terrorista afirma que os membros do Daesh levaram a cabo os ataques contra “estrangeiros e forças de segurança que os protegem” na capital indonésia.
O balanço oficial aponta para pelo menos sete mortos, incluindo dois civis e cinco atacantes, dois deles bombistas suicidas.
Há ainda dez feridos. Um holandês está em estado grave, segundo o ministério holandês dos Negócios Estrangeiros.
A polícia diz também ter detido quatro alegados atacantes.
Video ledakan di parkiran starbucks Sarinah #BreakingNews#ledakansarinahpic.twitter.com/Q6nbIS2bTl
— Robert Harianto (@robetbet) January 14, 2016
Houve várias explosões e um longo tiroteio.
Após uma primeira deflagração, junto a um café Starbucks, os homens armados barricaram-se no centro comercial Sarinah, num bairro perto do palácio presidencial, das instalações da ONU e de várias embaixadas.
Foram necessárias várias horas para que a polícia desse o ataque por terminado.
O presidente indonésio Jowo Widodo, em viagem a Java, regressou de imediato a Jacarta. Considera os ataques um “ato de terrorismo”.
Portugal, Brasil e Estados Unidos aconselharam os cidadãos a evitarem as deslocações, sobretudo, no centro de Jacarta.
As autoridades indonésias suspeitavam já do grupo autoproclamado Estado Islâmico. Um porta-voz da polícia revelou que o grupo terrorista emitiu uma mensagem enigmática antes do ataque, na qual dizia que “haveria um concerto na Indonésia e que estaria na atualidade internacional”.
A Indonésia, que detém a maior comunidade muçulmana do mundo, estava em estado de alerta há várias semanas, face a ameaças terroristas.
O Daesh tinha prometido colocar a Indonésia “no centro das atenções”
O último grande ataque, ocorrido em Jacarta, remontava a julho de 2009.