Síria: "Teste real vai ser a implementação do acordo"

Assinaturas no papel, mas é no terreno que se veem as vontades.
A chefe da diplomacia Europeia, Federica Mogherini, vê com a alguma satisfação o acordo sobre a síria encontrado durante a noite.
“Agora, o teste real vai ser a implementação do que foi acordado esta noite. Mas acho que é positivo que tenhamos alcançado um resultado comum, todos unidos, todos empenhados”, disse Mogherini.
Meeting Lavrov ahead of #Syria International Support Group. Also discussed implementation of Minsk agreement pic.twitter.com/cVsiyRl6Xo
— Federica Mogherini (@FedericaMog) February 11, 2016
“Nós não apenas concordámos em melhorar a situação humanitária, de uma forma geral, mas também que os primeiros transportes de ajuda humanitária vão acontecer este fim de semana”, explicou o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank-Walter Steinmeier.
O representante dos rebeldes sírios quer ver a concretização do acordo no terreno, antes de passar para a principal etapa para a paz.
“Temos que ver a ação no terreno, quando verificarmos a implementação, estaremos prontos para o processo político”, declarou declarou Salim al-Muslat.
O acordo coincide uma troca de acusações entre Washington e Moscovo.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, acusou os Estados Unidos de terem lançado bombardeamentos em Alepo, quando as tropas do regime sírio se encontram apenas a três quilómetros da cidade rebelde, e conseguirem uma vantagem crucial.
Uma denúncia em forma de resposta à acusação de Washington de que os russos teriam atingido ontem dois hospitais em Alepo.