Boutros-Ghali: Primeiro africano a liderar a ONU falece aos 93 anos

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O primeiro Secretário-Geral da ONU proveniente do continente africano, o egípcio Boutros Boutros-Ghali, faleceu esta terça-feira num hospital do

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O primeiro Secretário-Geral da ONU proveniente do continente africano, o egípcio Boutros Boutros-Ghali, faleceu esta terça-feira num hospital do Cairo, aos 93 anos de idade.

O anúncio foi feito pelo embaixador venezuelano na ONU, ao início de uma reunião do Conselho de Segurança, marcada por um minuto de silêncio.

Defensor do então chamado “terceiro mundo”, Boutros-Ghali tinha desempenhado o cargo cimeiro da ONU entre 1992 e 1996, marcado pela crise na Somália, tendo protagonizado uma das primeiras grandes operações humanitárias das Nações Unidas em África.

O responsável, cujo mandato se cruzou com a guerra na ex-Jugoslávia, tinha sido igualmente criticado pela inação durante o genocídio no Ruanda, ou a falta de intervenção da ONU durante a guerra civil em Angola.

Ban Ki-Moon saudou hoje o trabalho do seu antecessor, sublinhando o seu papel, “na série de operaçôes de paz que se seguiram ao final da guerra fria”.

Originário de uma família cristã copta do Egito, casado com uma mulher judia, o antigo responsável político tinha sido um dos principais negociadores dos acordos de paz israelo-palestianos de Camp David, no final dos anos setenta.

O intelectual tinha presidido até 2002 a organização internacional da Francofonia, com um papel ativo no continente africano, após a sua saída da ONU.

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