A aviação russa intensificou os bombardeamentos contra bastiões rebeldes nas regiões de Damasco e Homs, a poucas horas da entrada em vigor de uma
A aviação russa intensificou os bombardeamentos contra bastiões rebeldes nas regiões de Damasco e Homs, a poucas horas da entrada em vigor de uma trégua sobre a qual pairam dúvidas crescentes.
Em teoria, o cessar-fogo patrocinado pelos Estados Unidos e pela Rússia entra em vigor à meia-noite, 23 horas em Lisboa. Mas a administração norte-americana diz-se cética e o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou que “ninguém pode dar 100 por cento de garantias”, apesar de “existirem bases bastante sérias para garantir e estabilizar esta medida positiva”.
O regime sírio, a oposição moderada e as forças curdas disseram-se dispostas a respeitar a trégua.
O porta-voz da presidência turca acusou o regime de Bashar al-Assad de “usar as negociações de Viena e Genebra como pretexto para ganhar tempo”. Ibrahim Kalin disse esperar que “desta vez, o resultado seja diferente”, mas frisou que “a degradação das condições no terreno não dá razões para ter esperanças”.
Excluídos das negociações, ficaram os “jihadistas” do Estado Islâmico e da Frente al-Nusra, que ocupam mais de metade do território sírio. O líder do braço sírio da al-Qaeda apelou a todos os insurgentes para rejeitarem a trégua e intensificarem os ataques.