Desde que o Meldonium passou a fazer parte da lista de substâncias proibidas, a 1 de janeiro, já 99 desportistas caíram nas malhas de doping. Nem os
Desde que o Meldonium passou a fazer parte da lista de substâncias proibidas, a 1 de janeiro, já 99 desportistas caíram nas malhas de doping. Nem os consagrados ficam imunes, que o diga Maria Sharapova.
A Agência Mundial Antidopagem alerta para a gravidade da situação mas para já, só a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) parece disposta a fazer qualquer coisa.
A IAAF esteve reunida em Monte Carlo e o presidente Sebastian Coe, continua disposto a limpar a imagem da modalidade:
“As autoridades russas precisam de muito trabalho suplementar para cumprir as condições de reintegração. Neste momento, a Federação Russa não tem condições para ser readmitida na Federação Internacional.
Há ainda os casos de Etiópia e Marrocos, que precisam ambos de implementar com urgência um plano de testes nacional, dentro e fora de competição, em coordenação com as autoridades desportivas e de antidopagem.
Quénia, Ucrânia e Bielorrússia foram colocados numa lista de monitorização para assegurar que os seus programas nacionais de antidopagem são significativamente reforçados e o seu progresso será avaliado no final de 2016.”
Jogos Olímpicos sem a Rússia no Atletismo são um cenário difícil de imaginar mas que pode muito bem acontecer. Sebastian Coe admite que os russos precisam de mais tempo, mas tempo é coisa que não há. Faltam menos de cinco meses para o início dos Jogos.