Bélgica: A solidariedade guardada para a posteridade

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Bruxelas prepara-se para “arquivar” a memória dos atentados de terça-feira no aeroporto e no metro da cidade. Várias equipas de funcionários dos

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Bruxelas prepara-se para “arquivar” a memória dos atentados de terça-feira no aeroporto e no metro da cidade.

Várias equipas de funcionários dos arquivos municipais começaram a recolher as mensagens de solidariedade, frente ao edifício da bolsa, o epicentro da emoção dos últimos dias, para mais tarde recordar.

“Hoje temos duas missões, tentar fotografar o máximo de mensagens, em especial aquelas que não podem ser guardadas. E depois tentar recolher o máximo de mensagens deixadas pelo público, pelos cidadãos, mesmo aquelas danificadas pela chuva que caiu durante a noite”, afirma Frederic Boquet, um responsável dos Arquivos de Bruxelas”.

“Desde o primeiro dia toda gente veio até aqui para apelar à paz e à não violência e isto durou a semana inteira. Eu passeio o meu cão por aqui todos os dias e vi sempre esta praça cheia de gente que queria apenas uma coisa: que as pessoas deixem de se matar umas às outras”, sublinha uma habitante.

Cinco dias após os atentados, pelo menos 15 pessoas permanecem desaparecidas.

As autoridades belgas afirmaram ontem ter identificado 24 das 28 vítimas mortais confirmadas dos atentados, para lá dos três bombistas.

As três explosões provocaram mais de 300 feridos, uma centena dos quais estão ainda hospitalizados. Sessenta encontram-se ainda nos cuidados intensivos.

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