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Estados Unidos reforçam presença militar junto às fronteiras europeias com a Rússia

Estados Unidos reforçam presença militar junto às fronteiras europeias com a Rússia
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De Francisco Marques com reuters, eucom
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Pentágono anuncia Plano de Implementação da Iniciativa de Reasseguração Europeia para começar em fevereiro e estar em plenas funções no final de 2017. O reforço passa por aumentar para 3 brigadas a pr

Os Estados Unidos anunciaram quarta-feira o reforço da presença militar no leste da Europa junto à fronteira com a Rússia através do apelidado Plano de Implementação da Iniciativa de Reasseguração Europeia. A decisão do Pentágono pode ser interpretada também como um reforço dos avisos ao Kremlin face a eventuais atos de agressão contra os vizinhos europeus à imagem do sucedido em 2014 na península autónoma ucraniana da Crimeia.

.US_EUCOM</a> announces European Reassurance Initiative implementation plan <a href="https://t.co/HBUQlwsavt">https://t.co/HBUQlwsavt</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/StrongEurope?src=hash">#StrongEurope</a> <a href="https://t.co/10LLN9QFey">pic.twitter.com/10LLN9QFey</a></p>&mdash; U.S. Army Europe (USArmyEurope) 30 de março de 2016

Numa declaração emitida quarta-feira em Estugarda, na Alemanha, pelo comando das forças norte-americanas mobilizadas na Europa, o Pentágono anunciou o aumento para três brigadas da presença militar dos Estados Unidos nos países que fazem fronteira com a federação russa, à exceção da Ucrânia e da Bielorrússia.

Coordenado com a NATO, o renovado contingente norte-americano na Europa vai integrar a partir de fevereiro do próximo ano uma brigada de infantaria, uma de paraquedistas e outra de veículos de combate, em regime de rotação de nove meses ao longo das fronteiras com a Rússia.

Continuous troop rotations of armored brigade combat teams will bring total Army presence in Europe to 3 brigades. https://t.co/3lKXKK8zJp

— U.S European Command (@US_EUCOM) 30 de março de 2016

A rotação pretende assegurar aos aliados europeus a capacidade e a rapidez de mobilização em caso de atividade agressiva na região. Os recursos dos militares norte-americanos na Europa serão também modernizados. O atual equipamento em uso será recolhido, reparado, melhorado e armazenado em posições pre-estabelecidas na Bélgica, na Holanda e na Alemanha.

O planeado armazenamento permitirá a mobilização rápida do equipamento para zonas onde venha a ser necessária a sua presença e eventual utilização, seja por forças norte-americanas ou aliadas. O Pentágono antevê que no final de 2017 este plano de reforço militar esteja em completa implementação.

What does the European Reassurance Initiative (ERI) implementation plan mean for Europe? https://t.co/2CvWBYlbdF pic.twitter.com/N9a7fqaNP3

— US Mission to NATO (@USNATO) 30 de março de 2016

O general norte-americano Philip Breedlove, que lidera a presença norte-americana na Europa, EUCom, é esperado esta semana em Riga, na Letónia, para uma cimeira dos responsáveis de Defesa do norte da Europa, onde é esperado sublinhar o compromisso dos Estados Unidos e consequente apoio à manutenção da segurança regional.

Rússia promete resposta à altura

A Rússia, entretanto, já reagiu à decisão do Pentágono e garante que não vai assistir passiva ao reforço militar norte-americano no leste da Europa. “Não somos observadores passivos. De forma consistente, vamos tomar todas as medidas militares que considerarmos necessárias para contrabalançar esta presença reforçada, a qual nada a justifica”, afirmou Alexander Grushko, o Representante Permanente da Rússia na NATO, em declarações à televisão Russia24, citado pela agência TASS. “Por certo, a nossa resposta será assimétrica”, concluiu o responsável militar russo.

#Grushko: Russia will not passively watch US military build-up in Europe & will give an asymmetrical response to it https://t.co/z1ytknq7BR

— MFA Russia (@mfa_russia) 30 de março de 2016

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