O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, declarou o estado de emergência económica no país por um período de 60 dias. Maduro justificou a decisão
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, declarou o estado de emergência económica no país por um período de 60 dias.
Maduro justificou a decisão, anunciada na sexta-feira, como uma resposta ao que classificou como uma conspiração interna e dos Estados Unidos com o intuito de derrubar o governo de esquerda.
Sondagens sugerem que quase 70% dos venezuelanos pretendem ver Maduro afastado do poder ainda este ano.
Nas últimas três semanas os protestos nas ruas e assaltos a lojas aumentaram de frequência. Nas ruas das principais cidades vive-se um ambiente de tensão permanente.
Os serviços públicos só funcionam três dias por semana, os cortes no abastecimento de energia sucedem-se e no ano passado a inflação atingiu 180,9%.
A oposição afirma que Maduro, eleito em 2013, não é capaz de resolver a crise em que o país se encontra mergulhado.
Este mês a oposição apresentou uma petição com um milhão e 850 mil assinaturas que apoiam a realização de um referendo. Caso as autoridades eleitorais validem as assinaturas, a oposição terá que recolher mais quatro milhões de assinaturas a fim de convocar um referendo.
O mandato de Nicolas Maduro termina em 2019.