Petróleo: Goldman Sachs prevê défice de oferta já em maio e revê em alta os preços para 2016

Petróleo: Goldman Sachs prevê défice de oferta já em maio e revê em alta os preços para 2016
De  Marco Lemos  com bloomberg, reuters, wsj, cnbc

Os preços do petróleo dispararam depois do Goldman Sachs, um dos bancos de investimentos que tem sido mais pessimista em relação à evolução do preço do petróleo, ter publicado um relatório a anunciar

Os preços do petróleo dispararam depois do Goldman Sachs, um dos bancos de investimentos que tem sido mais pessimista em relação à evolução do preço do petróleo, ter publicado um relatório a anunciar uma inversão inesperada no mercado.

No documento afirma-se que o ciclo de excesso de oferta deverá ter chegado ao fim e prevê-se um défice no mercado já a partir deste mês, por causa das inesperadas roturas no aprovisionamento na Nigéria e na Líbia, e do grande incêndio no Canadá. O Goldman Sachs espera ainda que a procura aumente ao ritmo de 1,4 milhões de barris por dia, mais 200 mil do que anteriormente previa.

Assim, o banco norte-americano reviu em alta as previsões para o preço do barril no segundo semestre de 45 dólares para 50 dólares.

Um analista da Charles Stanley considera que apesar da “expectativa que o Irão poderá aumentar a oferta, a notícia dos cortes no aprovisionamento na Nigéria tendem a ter um efeito positivo nos algoritmos de cálculo do preço do petróleo. Mas esse efeito é marginal e poderá não durar muito tempo”, conclui, confirmando o que diz o Goldman Sachs em relação ao princípio do próximo ano.

O banco de investimento espera que o excedente regresse logo no inicio de 2017 e reviu em baixa as previsões para o preço do crude no primeiro trimestre de 55 dólares para 45 dólares por barril.

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