Os preços do petróleo dispararam depois do Goldman Sachs, um dos bancos de investimentos que tem sido mais pessimista em relação à evolução do preço do petróleo, ter publicado um relatório a anunciar
Os preços do petróleo dispararam depois do Goldman Sachs, um dos bancos de investimentos que tem sido mais pessimista em relação à evolução do preço do petróleo, ter publicado um relatório a anunciar uma inversão inesperada no mercado.
The global #oil market has flipped to a deficit sooner than Goldman Sachs Group Inc. had expected. pic.twitter.com/2UKCvNYVKr
— Anne Riley (@A_Riley17) May 16, 2016
No documento afirma-se que o ciclo de excesso de oferta deverá ter chegado ao fim e prevê-se um défice no mercado já a partir deste mês, por causa das inesperadas roturas no aprovisionamento na Nigéria e na Líbia, e do grande incêndio no Canadá. O Goldman Sachs espera ainda que a procura aumente ao ritmo de 1,4 milhões de barris por dia, mais 200 mil do que anteriormente previa.
Oil surplus has seen “sudden halt” and prices will hit $50 this year, Goldman says https://t.co/jFcXEC6Gg5pic.twitter.com/miavD3qARY
— Bloomberg (@business) May 16, 2016
Assim, o banco norte-americano reviu em alta as previsões para o preço do barril no segundo semestre de 45 dólares para 50 dólares.
Um analista da Charles Stanley considera que apesar da “expectativa que o Irão poderá aumentar a oferta, a notícia dos cortes no aprovisionamento na Nigéria tendem a ter um efeito positivo nos algoritmos de cálculo do preço do petróleo. Mas esse efeito é marginal e poderá não durar muito tempo”, conclui, confirmando o que diz o Goldman Sachs em relação ao princípio do próximo ano.
O banco de investimento espera que o excedente regresse logo no inicio de 2017 e reviu em baixa as previsões para o preço do crude no primeiro trimestre de 55 dólares para 45 dólares por barril.
OIl prices have bounced to a seven-month high as Goldman Sachs turns bullish https://t.co/cl5tKB3sgdpic.twitter.com/W4zqceTDmQ
— fastFT (@fastFT) May 16, 2016