Dois sismos sacudiram a costa norte do Equador, um mês depois do poderoso terramoto que provocou a morte de 700 pessoas no país.
Dois sismos sacudiram a costa norte do Equador, um mês depois do poderoso terramoto que provocou a morte de 700 pessoas no país.
Os abalos, com magnitudes de 6.7 e 6.8 na escala de Richter, registaram-se com algumas horas de intervalo junto à província costeira de Esmeraldas. Há apenas registo de danos e feridos ligeiros.
Um residente explica, no entanto, que “estava a dormir e nem conseguiu sair da cama” com a trepidação e que teve a sensação que “o muro ía cair-lhe em cima”.
Por receio das réplicas ou simplesmente porque ficaram sem casa e não encontram abrigo, muitos equatorianos dormem ao relento desde o poderoso sismo de 16 de abril, que destruiu a cidade de Portoviejo e várias outras localidades, fazendo, para além das vítimas mortais, mais de 6000 feridos e 29.000 desalojados.
Depois de um encontro com especialistas, ministros e representantes dos serviços de emergência, o presidente equatoriano frisou que “depois do sismo de 7.8, é normal que uma réplica de 6.8 semeie o pânico e medo”. Mas Rafael Correa lançou um “apelo à calma” e lembrou que “nas zonas de maior perigo, as pessoas que estão mais seguras são, provavelmente, as que estão em abrigos, pois trata-se de tendas”.
Apesar do cenário de destruição deixado pelo sismo de abril, Correa garantiu que em termos de “setores estratégicos, como barragens, centrais hidroelétricas, refinarias ou autoestradas, está tudo em bom estado”.