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Campanha pelo Brexit argumenta com custos económicos e controlo de fronteiras

Campanha pelo Brexit argumenta com custos económicos e controlo de fronteiras
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"Controlo" é a palavra que mais se ouve da boca dos defensores do Brexit.

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“Controlo” é a palavra que mais se ouve da boca dos defensores do Brexit, que acreditam que, ao saír da União Europeia, a Grã-Bretanha consegue voltar a ser dona da situação.

A Comissão Eleitoral decidiu dar a Boris Johnson, até há pouco tempo “mayor” de Londres, o estatuto oficial de líder da campanha contra a permanência na União Europeia.

De visita a uma fábrica de bolachas, durante a campanha para o referendo, Johnson não evitou ironizar: “Há muita massa aqui, mas nada em comparação com a massa que mandamos todos os dias para Bruxelas – 50 milhões de libras”.

Mesmo se o primeiro-ministro David Cameron defende a permanência, isso não impede vários membros do governo de participarem na campanha do não. É o caso do ministro da Justiça, Michael Gove, que salienta os aspetos económicos: “Projetos como a moeda única ou a ausência de fronteiras na zona Schengen enfraqueceram a resiliência do nosso continente. O euro criou fraquezas económicas”.

O argumento é simples: A Grã-Bretanha gasta mais do que ganha com a União Europeia, o que, de um ponto de vista puramente contabilístico, não está errado. O ratio entre contribuições e benefícios é negativo em sete mil milhões de euros… um número elevado, mas menor que o da França ou da Alemanha, por exemplo.

Outro argumento do campo do Brexit é o da imigração, mas quem mais insiste nele é o líder do partido populista UKIP, Nigel Farage.
“Controlar a imigração como membro da União Europeia não é difícil, é impossível. E a razão é óbvia. Tenho aqui um passaporte britânico e quais são as duas primeiras palavras que aparecem? União Europeia”.

Farage faz do argumento da imigração uma bandeira. A ausência de fronteiras dentro da União permite que os países não possam controlar quem entra. A crise migratória que se vive desde há mais de um ano, tal como a possível adesão da Turquia à União Europeia, vêm reforçar este argumento.

Se há algo que enfraquece o campo a favor da saída, é a divisão, nomeadamente entre a fação liderada por Johnson e a liderada por Farage, que foi o escolhido pela televisão para debater com David Cameron, chefe do governo e da corrente a favor da permanência.

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