O sucesso dos partidários da saída do Reino Unido da União Europeia está a dar novo fôlego aos líderes da extrema-direita europeia.
O sucesso dos partidários da saída do Reino Unido da União Europeia está a dar novo fôlego aos líderes da extrema-direita europeia. Os respetivos representantes em França e na Holanda já apelaram à realização de referendos nos seus países.
Em França, Marine Le Pen afirma que a União Europeia atual morreu e quem sai a ganhar é a Europa das nações.
“Para todos os patriotas, para todos aqueles que amam a liberdade, este dia é um momento de felicidade. Não é a Europa que morre, é a União Europeia que treme e as nações que renascem. É preciso que entre elas seja criado um novo projeto, um projeto de cooperação”.
A líder da extrema-direita francesa prometeu um referendo sobre a pertença da França à União Europeia caso venha a ser eleita para a presidência no próximo ano.
Mais a norte, na Holanda, o líder do Partido da Liberdade, Gert Wilders, manifestou-se satisfeito com os resultados do referendo britânico.
“Um dia fantástico e histórico. O povo britânico derrotou a elite política em Bruxelas e em Londres. O Reino Unido é de novo uma nação soberana. Tenho inveja e vou tentar obter o mesmo na Holanda no próximo ano” afirma Wilders.
A sul, em Itália, coube ao líder da Liga Norte, Matteo Salvini, manifestar o seu contentamento com os resultados.
“A seguir é a vez dos holandeses, depois da Suécia, no próximo ano será a França e a Liga oferece aos italianos a esperança de não serem os últimos a notarem que a casa está a arder”.