Bangladeche: "Estamos de luto e vamos lutar"

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De  Nara Madeira
Bangladeche: "Estamos de luto e vamos lutar"

“Estamos de luto e vamos lutar”, palavras de ordem numa manifestação no Bangladeche, depois do ataque a um restaurante, em Daca, a capital do país, que terminou com 22 mortos: nove italianos, sete japoneses, quatro cidadãos do Bangladeche, um americano e um indiano.

O atentado aconteceu na área onde estão localizadas as representações diplomáticas. Para as autoridades e população a situação é inaceitável.

“Este tipo de ataque, num local público, com civis inocentes, muitos deles eram convidados no nosso país, é algo inaceitável para as pessoas deste país”, adiante Khushi Kabir, uma assistente social.

“Isto nunca tinha acontecido, devemos unir-nos todos, aqui no Bangladeche, para parar isto e proteger-nos o máximo possível. Não queremos que voltem a acontecer incidentes como este”, diz Kazuku Bhiiyan, uma japonesa que reside no país há vários anos.

Ao choque pelo tragédia junta-se o facto de os jovens que conduziram o ataque serem instruídos e, como se costuma dizer, de “boas famílias”. Um deles será um atleta universitário, outro filho de um antigo líder de um partido político do Bangladeche. Outros dois seriam de famílias ricas e frequentavam escolas privadas.

Dois jovens, duas das vítimas mortais