Justiça do Vaticano absolve dois jornalistas no caso Vatileaks

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A Justiça do Vaticano absolveu dois jornalistas italianos julgados pela publicação de documentos secretos da Santa Sé.

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A Justiça do Vaticano absolveu dois jornalistas italianos julgados pela publicação de documentos secretos da Santa Sé. No mesmo processo, foram condenados o sacerdote espanhol Lucio Vallejo e a ex-relações públicas Francesca Chaouqui.

O tribunal decidiu que não tinha jurisdição sobre os jornalistas Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi, absolvidos “em virtude do direito divino de liberdade de pensamento e liberdade de imprensa”.

Fittipaldi afirmou que “os juízes do Vaticano foram corajosos, porque esta sentença mostra, de certa forma, que mesmo aqui o direito para trabalhar como jornalista é respeitado, bem como a descrição de fatos verdadeiros e verificados e [a publicação] de notícias importantes”.

Vallejo, que dirigia a comissão sobre as finanças do Vaticano na origem dos documentos divulgados foi condenado a 18 meses de prisão, enquanto Chaouqui recebeu uma pena de 10 meses.

A ex-relações públicas mostrou-se, ainda assim, satisfeita com “o fim” do processo e pelo facto “do tribunal ter dito que [ela] não era culpada do crime de divulgação de informações”.

Com base nos documentos filtrados da extinta comissão investigadora dos organismos económicos e administrativos da Santa Sé, Nuzzi e Fittipaldi publicaram dois livros sobre práticas de desvio de fundos no seio do Vaticano.

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