Arrancou a cimeira da NATO em Varsóvia, com a Aliança Atlântica a planear o reforço da defesa coletiva face a Moscovo como resposta à anexação da Crimeia e à interferência russa nas regiões de frontei
Arrancou a cimeira da NATO em Varsóvia, com a Aliança Atlântica a planear o reforço da defesa coletiva face a Moscovo como resposta à anexação da Crimeia e à interferência russa nas regiões de fronteira com a Ucrânia.
Está previsto o envio de quatro batalhões da NATO para a Polónia e para os três países bálticos.
Quatro dias depois da cimeira que deverá aprovar o reforço da defesa coletiva face a Moscovo, a NATO e a Rússia vão reunir-se a 13 de julho em Bruxelas.
Os Estados Unidos acabam de assinar com a Geórgia uma “parceria de defesa”, enquanto Vladimir Putin e Barack Obama declaram a vontade de “intensificar a coordenação” militar dos dois países na Síria.
Cerca de mil soldados em sistema rotativo, diz Michal Baranowski, o presidente da fundação alemã Marshall Fund, que promove a cooperação entre a Europa e os Estados Unidos:
“Esperamos que a NATO decida aumentar a presença militar na frente Leste. Mais concretamente, seriam cerca de mil soldados em sistema rotativo entre os países Bálticos e a Polónia numa base regular.”
A NATO acusa a Rússia de querer dividir a Europa. Moscovo responde que a melhor maneira de garantir a paz na Europa Central seria retirar os efetivos estrangeiros.
Nesta margem do Vístula onde em 1944 o exército soviético parou à espera que o exército alemão dizimasse a resistência polaca, realiza-se agora a cimeira da NATO. Os membros da Aliança Atlântica sentem-se ameaçados pela Rússia. A agenda da cimeira prevê não apenas medidas de defesa coletiva, mas também de dissuasão, o que Moscovo denuncia como ameaça para a Europa.