O governo alemão tenta virar a página sobre a crise dos refugiados ao anunciar uma diminuição da entrada de migrantes no país, nos primeiros seis meses do ano.
O governo alemão tenta virar a página sobre a crise dos refugiados ao anunciar uma diminuição da entrada de migrantes no país, nos primeiros seis meses do ano.
Segundo o ministro do Interior alemão, o país assistiu a cerca de 16 mil chegadas em Junho, um número mais de cinco vezes inferior aos 91 mil registados em Janeiro.
Uma diminuição saudada por Berlim como o reflexo do recente acordo migratório com a Turquia, e o encerramento da chamada rota migratória dos balcãs.
Segundo o ministro Thomas de Maizière:
“A implementação do acordo entre a União Europeia e a Turquia está a funcionar bem até agora, o que não garante que esta situação não possa alterar-se, assim como a situação na rota dos Balcãs que poderia piorar de forma significativa”.
O anúncio serve também para conter as críticas à “política de portas abertas” com que a Alemanha acolheu mais de um milhão de migrantes no ano passado.
Berlim afirma ter já aceite este ano 283 mil pedidos de asilo, mais de metade relativos a refugiados sírios (171.488), seguidos de afegãos (60.611) e iraquianos (56.540).
Em paralelo, Berlim anunciou a atribuição de 2500 bolsas escolares a refugiados instalados atualmente em campos na Turquia e na Jordânia, Líbano, Egito e Iraque.