Brexit: François Hollande quer passo rápido, Theresa May quer tempo

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Theresa May chegou a Paris depois da visita a Berlim, onde uma compreensiva Angela Merkel deu lugar a um François Hollande mais preocupado com os tempos do Brexit e com as consequências de um arrastam

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Theresa May chegou a Paris depois da visita a Berlim, onde uma compreensiva Angela Merkel deu lugar a um François Hollande mais preocupado com os tempos do Brexit e com as consequências de um arrastamento no tempo.

#Hollande stands up for himself (and #Europe) in Theresa May’s towering presence
Read <a href="https://t.co/N1a4inioOS">https://t.co/N1a4inioOS</a> <a href="https://t.co/vPGb6D98o6">pic.twitter.com/vPGb6D98o6</a></p>&mdash; 2020EU (2020EU) July 21, 2016

O presidente francês afirmara antes que o acesso do Reino Unido ao mercado único europeu implicaria a livre circulação de pessoas.
Em conferência de imprensa, acordou dar tempo ao Reino Unido para preparar a separação da União Europeia, mas “quanto mais cedo, melhor“e alertou para o risco de um futuro adiado: “A incerteza é o maior perigo. Quando os cidadãos, quando os actores económicos duvidam daquilo que vamos fazer, então pode haver riscos para a estabilidade, para a economia europeia e logo para o emprego, que é uma questão essencial e portanto estamos muito atentos.”

Theresa May começou os agradecimentos formais em francês, mas os números foram claramente britânicos: “No ano passado o valor do nosso comércio bilateral atingiu os 50 bilhões de euros. Somos, um para o outro, o quinto maior mercado de exportação. Hoje, as empresas francesas empregam 360 mil pessoas no Reino Unido. E somos o quarto maior investidor em França e quero reiterar que a Grã Bretanha continua aberta para negócios, que os cidadãos franceses e os parceiros da União Europeia podem continuar a trabalhar lá.”

May reafirmou que a decisão dos britânicos em resposta ao referendo de 23 de junho era clara e que alguns limites à circulação de cidadãos europeus no Reino Unido deveriam ser introduzidos. Contudo, acrescentou que, até ao final do ano, o artigo 50 do Tratado de Lisboa não iria ser invocado, mantendo-se assim o status quo.

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