Rebeldes sírios e forças pró-Assad preparam batalha crucial por Alepo

Rebeldes sírios e forças pró-Assad preparam batalha crucial por Alepo
De  Luis Guita

Rebeldes sírios e forças pró-regime fizeram avançar para zona de Alepo milhares de homens, segunda-feira, em preparação de uma batalha crucial pelo controlo da segunda maior cidade…

Rebeldes sírios e forças pró-regime
fizeram avançar para zona de Alepo milhares de homens, segunda-feira, em preparação de uma batalha crucial pelo controlo da segunda maior cidade síria.

No sábado, os insurgentes conseguiram derrubar o cerco que os pró-Assad impunham à parte leste da cidade.

No domingo, forças pró-regime, apoiadas pela força aérea russa, tentaram recuperar o território e as importantes linhas de abastecimento que, entretanto, tinham perdido.

“O que foi alcançado (em Alepo) é quase um milagre, porque os nossos combatentes não enfrentam apenas o regime sírio, eles também enfrentam as milícias, o Hezbollah, as milícias iranianas e a Rússia. Se a comunidade internacional está pronta para a transição política, nós estamos mais do que prontos para fazer isso. Mas essa prontidão, essa seriedade, tem de ser mostrada em ações, não só em palavras,” declarou o presidente da Coligação Nacional Síria.

Quando os rebeldes conseguiram derrubar o cerco a Alepo, no sábado, muitos habitantes vieram para rua celebrar.

Entretanto, cerca de 2.000 combatentes pró-régime, sírios, iranianos, iraquianos e membros do Hezbollah libanês chegaram a Alepo, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos,

Segundo a mesma fonte, os rebeldes receberam o reforço de combatentes uigures chineses.

A batalha de Alepo é de grande importância para as partes em conflito e para os seus aliados no exterior. Rússia e Irão apoiam o regime do presidente Bashar al-Assad, enquanto o Ocidente, a Turquia e Arábia Saudita apoiam os rebeldes.

A guerra na Síria, iniciada em março de 2011 após a repressão de protestos pacíficos pró-democracia, tornou-se mais complexa com o envolvimento de forças internacionais e grupos jihadistas.

O conflito na Síria já custou a vida a mais de 290.000 pessoas, provocou a fuga de mais da metade da população e causou um terrível crise humanitária.

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