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Síria continua a ferro e fogo

Síria continua a ferro e fogo
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De Nara Madeira com Lusa, AP
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A trégua de três horas, decretada pela Rússia, na cidade síria de Alepo, para permitir a entrada de ajuda humanitária poderá não estar a ser respeitada, segundo fontes no…

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A trégua de três horas, decretada pela Rússia, na cidade síria de Alepo, para permitir a entrada de ajuda humanitária poderá não estar a ser respeitada, segundo fontes no terreno.

Para além da possível falha no compromisso há outra questão que preocupa a ONU, o facto de poder ter ocorrido um ataque com cloro em gás, elemento proibido.

Um elemento das equipas de socorro, segundo a Associated Press, afirmou que três civis, mãe e dois filhos, morreram no alegado ataque com este gás, na cidade de Alepo.

A mesma fonte adianta que um “helicóptero do governo” lançou quatro bombas, na quarta-feira à noite, no bairro de Zabadieh e que uma delas continha o dito gás.

A confirmar-se, e de acordo com a ONU, trata-se de um crime de guerra:

“Não me cabe a mim dizer quem o fez ou se realmente aconteceu, no entanto há muitas provas de que terá ocorrido.

Temos um grupo especial da ONU e de outra organização a tratar esta questão. Mas se aconteceu é um crime de guerra”, afirmou Staffan de Mistura, enviado especial da ONU para a Síria.

Mas não é só em Alepo que a situação continua complicada. A Rússia lançou ataques aéreos contra Raqa, no norte da Síria, bastião do grupo terrorista Estado Islâmico.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos morreram, pelo menos, 24 civis. A mesma fonte fala em cerca de 70 feridos.

O alvo seria, segundo Moscovo, “uma fábrica de armas químicas, nos arredores, noroeste, da cidade”. A Rússia confirma a morte de “um grande número de combatentes” e “danos materiais significativos” para os extremistas.

O conflito na Síria, que começou em 2011 após a repressão de manifestações pacíficas contra o regime, já fez mais de 290.000 mortos. Mais de metade da população do país fugiu. A crise humanitária no país é muito grave.

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