O presidente turco Recep Tayip Erdogan estima que “mais tarde ou mais cedo, os Estados Unidos terão de escolher: ou a Turquia ou a ‘confraria gülenista’”, o grupo de Fetullah Gülen considerado “organi
O presidente turco Recep Tayip Erdogan estima que “mais tarde ou mais cedo, os Estados Unidos terão de escolher: ou a Turquia ou a ‘confraria gülenista’”, o grupo de Fetullah Gülen considerado “organização terrorista” pelo governo turco.
Perante milhares de pessoas reunidas junto ao palácio presidencial em Ancara, Erdogan reiterou a vontade de obter a extradição do teólogo, instalado há 17 anos nos Estados Unidos, acusado de fomentar o golpe de Estado falhado de julho.
Erdogan falou também sobre a reintrodução da pena de morte no país se “o povo quiser”.
Em diversas cidades turcas, a noite voltou a juntar milhares de apoiantes do presidente nas designadas “vigílias democráticas”.
Com o presidente determinado a “limpar” a administração pública dos simpatizantes de Gülen, as purgas prosseguem.
Segundo a agência oficial de notícias, Anadolu, perto de 650 juízes e procuradores foram suspensos esta quarta-feira. Uma televisão privada fala também do despedimento de 560 funcionários do Conselho de Pesquisa Científica e Tecnológica.
Desde meados de julho, mais de 60 mil pessoas do serviço militar, da administração pública, da área da educação e da justiça já foram detidas, suspensas ou colocadas sob investigação.