Espírito olímpico: não se trata apenas de vencer medalhas

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De  Euronews
Espírito olímpico: não se trata apenas de vencer medalhas

A neozelandesa Nikki Hamblin foi elogiada por encarnar o espírito olímpico quando parou para ajudar a atleta norte-americana Abbey D’Agostino na prova feminina de 5000 metros nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A corrida ia nos 3000 metros quando a neozelandesa caiu depois de tropeçar e fez também cair a norte-americana Abbey D’Agostino. Esta levantou-se primeiro e ajudou Hamblin. Apercebe-se depois que torceu o tornozelo e é nessa altura que Hamblin se oferece para prestar ajuda

Nenhuma das atletas se qualificou para a final, mas a verdade é que conquistaram muitos corações.



Cai mas levantei-me



Jeffrey Julmis mostrou muita confiança na linha de partida até que tropeçou logo na primeira barreira da prova de 110 metros barreiras. Mesmo assim, o haitiano levantou-se e terminou a corrida com um tempo de 25,56 segundos. Apesar de não ter estado no melhor nível, o esforço mostrou coragem e determinação.



Norte e sul



As Coreias continuam em “guerra”, estão muito próximas mas ao mesmo tempo bastante distantes. Quando a ginasta sul-coreana Lee Eun-Ju tirou uma “selfie “ com Hong Un Jong, da Coreia do Norte, muitos destacaram esta atitude como um verdadeiro ato de amizade.

Katie Ledecky e Michael Phelps

Uma década faz grande diferença. A dupla Katie Ledecky e Michael Phelps teve tempo para recrear uma fotografia tirada quando Ledecky tinha nove anos de idade. A jovem nadadora pedia um autógrafo a Phelps. Volvidos dez anos foi a vez de Ledecky fazer uma assinatura.



Um pedido olímpico



A saltadora chinesa He Zi foi pedida em casamento pelo também atleta olímpico na natação Qin Kai durante a cerimónia em que ela recebeu uma medalha de prata pela disputa no trampolim de três metros. Conquistou também o ouro, mas em forma de anel no dedo, quando o noivo a pediu em casamento. A resposta foi “Sim, aceito.”



Vamos ficar juntas



Começaram a corrida juntas e terminaram da mesma forma, mas de mãos dadas. As irmãs gémeas Anna e Lisa Hahner chegaram ao fim da maratona olímpica na 81ª e 82ª posições, respetivamente. Foram criticadas por não levarem a prova a sério, mas as irmãs alegam que o “momento mágico” aconteceu por acaso.
Na Alemanha foram acusadas de tratar a maratona como uma corrida de diversão. A dupla ficou 15 minutos abaixo das respetivas marcas pessoais.