Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Acordo de Paz com as FARC só já precisa do "sim" dos colombianos

Acordo de Paz com as FARC só já precisa do "sim" dos colombianos
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Foram precisos quatro anos de negociações difíceis para um acordo que acabe com 52 anos de guerra civil.

PUBLICIDADE

Foram precisos quatro anos de negociações difíceis para um acordo que acabe com 52 anos de guerra civil. Foi em Havana, com a mediação de Raúl Castro, que a Colômbia obteve o tão desejado compromisso com as FARC – as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia -, o principal ator de uma guerra que corroe o país.

“ As FARC vão entregar as armas às Nações Unidas, num calendário que já foi anunciado e que dura seis meses. Tudo isto, como é sabido, será verificado por uma comissão das Nações Unidas. Isto significa que as FARC vão deixar de existir e vão tornar-se num movimento político sem armas”, anunciou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Em Bogotá, o anúncio fez sair às ruas milhares de pessoas em manifestações de alegria. Muitos, de bandeira em punho, como Ana Maria Salamanca, saúdam uma paz tanto esperada:
“Penso que é um momento histórico. Dá-nos a possibilidade de sonhar, de começar a construir e tornar real aquilo pelo qual tantas pessoas se bateram, a paz, a não violência a resolução dos conflitos de outra forma que não seja pelas armas”.

O processo de paz foi longo e fracassou em três ocasiões – 1984, 1991 e 1999 -. Desta vez foi possível chegar a entendimento sobre os dossiês cruciais do desarmamento da guerrilha e da transformação do movimento em partido político, mas também da reintegração social ou julgamento dos seus membros, em função dos crimes ou delitos que lhes são imputados. Tudo isto, supervisionado em simultâneo pelo governo colombiano, as hierarquias das FARC e as Nações Unidas.

O acordo, que começou a ser negociado em 2012, em Havana, sob a égide de Cuba e da Noruega, com o acompanhamento do Chile e da Venezuela alcançou a forma decisiva em junho passado.

Para se concretizar, o projeto precisa da aprovação no referendo previsto para 2 de outubro. As primeiras sondagens indicam que assim será, embora conte com muitos opositores.

O fim das FARC não significa, no entanto, o fim do conflito armado na Colômbia – onde o Exército de Libertação Nacional e os grupos criminosos continuam a desafiar o governo – mas é um passo fundamental.

https://mobile.twitter.com/FedericaMog/status/768678110770393088?p=v

https://mobile.twitter.com/KenRoth/status/768614143335202816?p=v

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Pelo menos 17 mortos em dois atentados na Colômbia

Candidato presidencial colombiano Miguel Uribe Turbay atingido a tiro durante comício em Bogotá

Justiça ordena libertação imediata do antigo presidente colombiano Álvaro Uribe