Hong Kong elege deputados para o Conselho Legislativo

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De  Luis Guita
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Mais de três milhões de pessoas votam, este domingo, nas eleições para o Conselho Legislativo de Hong Kong.

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Mais de três milhões de pessoas votam, este domingo, nas eleições para o Conselho Legislativo de Hong Kong.

As eleições são consideradas as mais importantes desde a transferência da ex-colónia britânica para a China.

Na luta pelo Conselho Legislativo, o equivalente a um parlamento, os adversários tradicionais, partidos ligados a Pequim e partido pró-democracia, terão de enfrentar um novo adversário, os independentistas que surgiram com o “movimento do guarda-chuva”, em 2014.

Are Hong Kong's elections fair? https://t.co/Fh1×4jqSrWpic.twitter.com/9g2P8SvQ1m

— The Economist (@TheEconomist) September 3, 2016

“Acredito que após o “movimento do guarda-chuva”, aconteceu um grande despertar de liberdades civis. Portanto, esperamos que hoje seja possível ter uma grande afluência de eleitores para usarmos os votos para manifestar o nosso descontentamento com CY Leung,” afirmou o presidente do partido pró-democracia, Liga dos social-democratas, Avery Ng.

As eleições acontecem num momento em que permanecem dúvidas sobre a eventual recandidatura do chefe do Executivo, Leung Chun-ying, bastante impopular desde o início do mandato em 2012.

O campo pró-democracia tem atualmente 27 dos 70 assentos, o que lhe dá poder de veto. Mas algumas sondagens indicam que os independentistas podem conseguir 17% dos votos. Ao perder a minoria de bloqueio, os moderados seriam condenados a ver Pequim reforçar o seu domínio.

O Conselho Legislativo da Região Administrativa Especial chinesa é composto por 70 lugares, mas apenas 35 resultam de candidaturas apresentadas individualmente por cidadãos e do voto direto dos eleitores.

Outros 30 lugares são reservados a círculos eleitorais definidos com base em setores profissionais e corporativos – que vão desde áreas como a agricultura e pescas, à saúde e direito – que estão divididos em 28 categorias, das quais 18 vão ser votadas, por apenas 233 mil eleitores.

As eleições acontecem sob forte dispositivo de segurança, com pelo menos cinco mil polícias mobilizados, incluindo junto às assembleias de voto.

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