Guerra de palavras na corrida à Casa Branca

Guerra de palavras na corrida à Casa Branca
Direitos de autor 
De  Dulce Dias com AP, Reuters, Wikipedia, Slate
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A corrida à Casa Branca é, cada vez mais, uma guerra verbal.

PUBLICIDADE

A corrida à Casa Branca é, cada vez mais, uma guerra verbal. Os candidatos lançam acusações mútuas, tanto em termos de política interna como externa.

Hillary Clinton, por exemplo, acusou metade dos apoiantes de Donald Trump de pertencerem ao “cesto dos deploráveis”, composto de racistas, sexistas, homofóbicos, xenófobos e islamofóbicos.

Do you agree with HillaryClinton</a>? <a href="https://twitter.com/hashtag/BasketofDeplorables?src=hash">#BasketofDeplorables</a> <a href="https://t.co/t5jf7XGJT6">https://t.co/t5jf7XGJT6</a> <a href="https://t.co/WS9c6moyLv">pic.twitter.com/WS9c6moyLv</a></p>&mdash; Fox News (FoxNews) 10 septembre 2016

A outra metade, diz, é formada por pessoas desesperadas, abandonadas pelo sistema e em busca de mudança.

E criticou Trump, quando este diz que Putin é mais forte do que Obama. Um elogio feito, ainda por cima, na Russia Today, a televisão financiada pelo Kremlin, onde Trump foi entrevistado por Larry King.

“Não é uma campanha presidencial a sério e ultrapassa a nossa imaginação ter um candidato a presidente que elogia um autocrata russo como o Vladimir Putin”, afirmou a candidata democrata.

Trump não se deixa abater – e critica as políticas da antiga secretária de Estado.

“As políticas que levou a cabo só produziram morte e destruição – em vez de diplomacia. Pessoalmente, penso que é uma pessoa instável”, rematou o candidato republicano.

Donald Trump, por exemplo, “exumou” os acordos de 1994 e de 2012, entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, sobre o programa nuclear, então assinados pela administração Bill Clinton e pela de Obama.

Dear Media:

Please ask Hillary:

Do you support your husband's 1994 nuclear deal with North Korea?

Thanks,

Don Jr.

— Donald Trump Jr. (@DonaldJTrumpJr) 10 septembre 2016

A guerra verbal parece dar frutos. Segundo o projeto “Nation”, levado a cabo pela Ipsos e pela Reuters, e que relaciona sondagens e análise de matrizes de voto, Trump aproxima-se cada vez mais de Clinton na probabilidade de ocupar a Casa Branca.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Trump recebeu presidente polaco em Nova Iorque para reunião "amigável"

Processo de seleção do júri promete atrasar julgamento de Trump

Trump paga 175 milhões de dólares para evitar apreensão de bens em caso de fraude