Papa Francisco apela ao respeito pelas diferenças na Geórgia

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De  Dulce Dias com Vatican.va, Reuters, AP, Lusa, AFP
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A Geórgia, onde cerca de 85% da população é ortodoxa, é um dos mais antigos países cristãos do mundo mas uma franja muito minoritária contesta o Vaticano e, consequentemente, a visita do santo papa

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O papa Francisco chegou, esta sexta-feira, à Geórgia, para uma visita de dois dias, a convite de Elias II, o patriarca ortodoxo da Geórgia – cujo titulo completo é “Católico-Patriarca de Toda a Geórgia, Arcebispo de Mtscheta-Tbilisi e Bispo Metropolita de Abecásia e Bichvinta, Sua Santidade e Beatitude Elias II”.

Pope Francis Arrives in Tbilisi https://t.co/bns41W8qWR#PopeFrancis#Tbilisi

— Tabula (@Tabula_news) 30 septembre 2016

Esta é a segunda visita do Papa ao Cáucaso – a primeira foi à Arménia, em junho – e trata-se de uma deslocação de caráter ecuménico: da agenda do Santo Padre constam encontros com os líderes das várias comunidades religiosas desta antiga república soviética: ortodoxos, católicos, muçulmanos e judeus.

No palácio presidencial, onde foi recebido, o Papa falou do respeito pelas diferenças: “De facto, em demasiados lugares da terra, parece prevalecer uma lógica que torna difícil sustentar as legítimas diferenças e as disputas – que sempre podem surgir – num contexto de verificação e diálogo civil onde prevaleça a razão, a moderação e a responsabilidade.”

(O discurso completo, na tradução oficial para Português, está disponível no site do Vaticano.)

A Geórgia, onde cerca de 85% da população é ortodoxa, é um dos mais antigos países cristãos do mundo mas uma franja muito minoritária contesta o Vaticano e, consequentemente, a visita do santo papa.

Na berma da estrada que vai do aeroporto ao centro de Tbilissi, à passagem do cortejo papal, uma centena de manifestantes empunhou cartazes onde se lia que o papa não é bem-vindo na Geórgia.

Um dos momentos mais esperados é o encontro privado com a comunidade assíria-caldeia, uma das três comunidades católicas presentes na Geórgia, com as comunidades latina e arménia.

Esta pequena comunidade continua a usar o aramaico e o papa dirá algumas palavras na língua falada por Jesus Cristo, durante uma oração pela paz na Síria, na igreja de São Simão.

Domingo, o líder da Igreja Católico Apostólica Romana deslocar-se-á ao Azerbaijão – país maioritariamente muçulmano.

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